Professor Luciano Almeida Ferreira
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PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

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Mensagem  Luana Qua Nov 26, 2008 8:10 pm

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE PALMAS
CURSO DE PEDAGOGIA



Acadêmicas: Claudenir Santos da Costa, Fernanda Silva de Sousa Castro, Luzineide Pereira Lima Machado, Márcia Dias Costa, Maria Luana Gomes Farias, Vandecléia Costa e Rocha.






Proposta Curricular de Língua Estrangeira




Trabalho apresentado na disciplina de Fundamentos do Ensino médio sobre a orientação do Profº Luciano Almeida Ferreira Curso de Pedagogia 7º período para obtenção de nota.




PALMAS – TO
2008






PROPOSTA CURRICULAR
DE LÍNGUA ESTRANGEIRA



ESCOLA ESTADUAL PROF. TORQUATO




Apresentação

Desde a criação da Escola Estadual Prof. Torquato, a sua Proposta Curricular para o nível Médio, vem sendo discutida e elaborada por toda comunidade escolar, tendo como balizador sua missão, educar para a cidadania, nessa perspectiva a proposta têm como meta ser referencial para a prática pedagógica em sala de aula.
A Proposta será validada de acordo com as ações pedagógica, administrativas e de gestão que serão implementadas ao longo de sua implantação.
O processo de elaboração e sistematização dos dados da Proposta, teve três momentos, os quais não seriam possíveis sem a participação de toda a comunidade escolar. No primeiro momento em meados de outubro de 2008, tivemos a orientação de um especialista (prof. Luciano Almeida Ferreira) quanto aos passos da construção da Proposta, o segundo foi à organização dos grupos de estudos e pesquisa, quanto aos marcos legais e teóricos que estariam norteando nossa construção. O terceiro e último foi à revisão do material elaborado e a implantação no âmbito da escola.



LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA


LÍNGUA ESTRANGEIRA – Inglês


Com o aparecimento da LDB, as Línguas Estrangeiras Modernas recuperam a importância que durante muito tempo foi negada. Consideradas muitas vezes como disciplina pouco relevante, elas adquirem, agora, a configuração de disciplina tão importante como qualquer outra do currículo, do ponto de vista da formação do indivíduo.
Assim, integradas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, as Línguas Estrangeiras assumem a condição de serem parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao estudante aproximar-se de várias culturas e, consequentemente, propiciam sua integração num mundo globalizado.
Evidentemente, não se chegou a essa situação por acaso. Além da carência de docentes com formação adequada e o fato de que, salvo exceções, a língua estrangeira predominante no currículo ser o inglês, reduziu muito o interesse pela aprendizagem de outras línguas estrangeiras e a conseqüente formação de professores e de outros idiomas. Portanto, mesmo quando a escola manifestava o desejo de incluir a oferta de outra língua estrangeira, esbarrava na grande dificuldade de não contar com profissionais qualificados. Agravando esse quadro, o país vivenciou a escassez de materiais didáticos que, de fato incentivassem o ensino e a aprendizagem de Línguas Estrangeiras; quando os havia, o custo os tornava inacessíveis a grande parte dos estudantes.
Nessa linha de pensamento, deixa de ter sentido o ensino de línguas que objetiva apenas o conhecimento metalingüístico e o domina consciente de regras gramaticais que permitem, quando muito, alcançar resultados puramente medianos em exames escritos. Esse tipo de ensino, que acaba por tornar-se uma simples repetição, ano após ano, dos mesmos conteúdos, cede lugar, na perspectiva atual, a uma modalidade em diferentes situações da vida cotidiana.

Neste sentido, vários pontos merecem atenção. Um deles diz respeito ao monopólio lingüístico que dominou nas últimas décadas, em especial nas escolas públicas. Sem dúvida, a aprendizagem da Língua Inglesa é fundamental no mundo moderno, porém, essa não deve ser a única possibilidade a ser oferecida ao aluno. Em contrapartida, verificou-se, nos últimos anos, um crescente interesse pelo estudo do castelhano. De igual maneira, entendemos que tampouco deva substituir-se um monopólio lingüístico por outro.
Evidentemente, é fundamental atentar para a realidade: o Ensino Médio possui, entre suas funções, um compromisso com a educação para o trabalho. Daí não poder ser ignorado tal contexto, na medida em que, no Brasil atual, é de domínio público a grande importância que o inglês e o espanhol têm na vida profissional das pessoas. Torna-se incorporar as necessidades da realidade ao currículo escolar de forma a que os alunos tenham acesso, no Ensino Médio, àqueles conhecimentos que, de forma mais ou menos imediata, serão exigidos pelo mercado de trabalho.
Por outro lado, a lei prevê a possibilidade da inclusão de uma segunda Língua Estrangeira Moderna em caráter optativo, parece conveniente vincular tal oferta também aos interesses da comunidade. Dessa forma, é provável que em determinadas áreas do Rio Grande do Sul, por exemplo, seja muito mais significativo o ensino do italiano, em função das colônias italianas presentes no local, do que oferecer cursos de francês; em regiões onde a presença alemã é mais marcante, provavelmente o ensino dessa língua adquira um significado mais relevante do que o japonês. É preciso observar a realidade local, conhecer a história da região e os interesses da clientela a quem se destina esse ensino. Em resumo: é preciso, agora, não mais adequar o aluno às características da escola, mas, sim a escola às necessidades da comunidade.
Atualmente, a grande maioria das escolas baseia as aulas de Língua objeto, isto é, pretende-se levar o aluno a entender, falar, escrever, acreditando que, a partir disso, ele será capaz de usar o novo idioma em situações reais de comunicação.
Assim, além da competência gramatical, o estudante precisa possuir um bom domínio da competência sociolingüística, da competência discursiva e da competência estratégica. Esses constituem, no nosso entender, os propósitos maiores do ensino de Línguas Estrangeiras no Ensino Médio.
Entender-se a comunicação como uma ferramenta imprescindível no mundo moderno, com vistas à formação profissional, acadêmica ou pessoal, deve ser a grande meta das Línguas estrangeiras Modernas no Ensino Médio.

Concepção da disciplina

Assim, é fundamental que o ensino da língua estrangeira contribua para a construção de sua competência discursiva, o que é possível se optamos por uma perspectiva pluricêntrica que considere a diversidade lingüística dos diferentes povos falantes do idioma objeto de estudo, assim como os conhecimentos e experiências do educando em língua materna. Vale lembrar que cada indivíduo, ao longo de sua vida, torna-se membro de diferentes comunidades discursivas, ou seja, estabelece relações mediadas pela linguagem, com diferentes grupos sociais.
São essas experiências, em língua materna e em línguas estrangeiras, que definem a sua identidade lingüística e cultural. Promover no ambiente educacional uma reflexão sobre essas experiências pode constituir-se num fecundo instrumento para a sua formação humana e cidadã.
A inclusão do ensino de LEM nas unidades escolares brasileiras ocorreu, oficialmente, em 1855 quando se implementou, no currículo das escolas secundárias, a oferta de francês, inglês e alemão, em caráter obrigatório, e de italiano, em caráter facultativo. Desde então, tanto a presença quanto o papel da LEM como componentes curriculares passam por mudanças significativas.
Nessa trajetória de um século e meio, duas formas as principais orientações metodológicas para o trabalho com esse componente curricular:

A primeira – a orientação de ênfase estruturalista – tem como palavra o SABER.
A segunda – a orientação de ênfase comunicativa – tem como palavra-chave o FAZER. Nela, a língua em uso estava em primeiro plano.
A orientação atual pressupõe uma alteração significativa no conceito de conteúdo em LEM. Não se trata mais de privilegiar a gramática ou as funções comunicativas, mas de promover o conhecimento e o reconhecimento de si e do outro, traduzindo em diferentes formas de interpretação do mundo, concretizado nas atividades de produção oral e escrito, desenvolvido em cada uma das etapas da escolarização.

A área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

A área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias compreendem um conjunto de disciplinas: Língua Portuguesa, Língua estrangeira Moderna (LEM), Arte e Educação Física, no Ensino Fundamental e no Médio. Para a área, segundo os parâmetros Curriculares Nacionais (PCN 2006), a linguagem é a capacidade humana de articular significados coletivos em sistemas arbitrários de representação, que são compartilhados e que variam de acordo com as necessidades e experiências da vida em sociedade. A principal razão é a produção de sentido.
Nesta perspectiva, trabalha-se, em primeiro lugar, com a construção do conhecimento: conhecimento lingüístico, musical, corporal; conhecimento gestual; conhecimento das imagens, do espaço e das formas.
Com tal mudança, a experiência escolar transforma-se em uma vivência que permite ao aluno compreender as diferentes linguagens e usá-las como meios de organização da realidade, nelas constituindo significados, em um processo centrado nas dimensões comunicativas da expressão, da informação e da argumentação. Esse processo exige que o aluno análise, interprete e utilize os recursos expressivos da linguagem, relacionando textos com seus contextos, confrontando opiniões e pontos de vista e respeitando as diferentes manifestações da linguagem utilizada por diversos grupos sociais, em suas esfera de socialização.
Em relação à disciplina de Língua Estrangeira Moderna (LEM), importa construir um conhecimento sistêmico sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar a linguagem em situações de comunicação.

No ensino das disciplinas da área, deve-se levar em conta, em primeiro lugar, que os alunos se apropriam mais facilmente do conhecimento quando ele é contextualizado.



CONTEÚDOS PROGRAMÁTICO DE LEM – LÍNGUA INGLESA
Ensino Médio

1º Série
1° Bimestre e 2º Bimestre
Imperativo, Objeto e Pronomes
Presente Simples – regular e irregular, verbos e interrogativo Verbo To be, Plural e Frases
Comparação, superlativos e prefixos
3° Bimestre e 4º Bimestre
Futuro going to
Conjunções e adjetivos Modos verbais


2º Série
1° Bimestre e 2º Bimestre
Quantidades: many/much
Frases com verbos Passado perfeito: As vs. like
Futuro progressivo e futuro perfeito
3° Bimestre e 4º Bimestre
Pronomes relativos
Verbos frasais: with the verb get Adjetivos dos nomes
Plural dos nomes


3º Série
1° Bimestre e 2º Bimestre
Voz passiva
Preposições de tempo, lugar e direção. Advérbios: posição de advérbios
Discurso direto e indireto com questões
3° Bimestre e 4º Bimestre
Verbo modal + verbo ter + passado particípio Gêneros textuais oral e escrito


Referência Bibliográfica

______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Linguagens, códigos e suas tecnologia. Brasília: MEC/SEB, 2006. 239p.

______. Secretária da Educação. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Inglês. São Paulo: SEE, 2008. 56p.

Luana

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Mensagem  Admin Qua Fev 25, 2009 6:13 pm

Falta discussão.

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